Cobogó: 100% brasileiro

2 de abril de 2014

Ele fez grande sucesso nas décadas de 50 e 60 e, recentemente, tem ganhado destaque na composição de ambientes. Você já deve ter ouvido falar do cobogó, mas sabe o que é ?

cobogo

O cobogó, criado em Recife e patenteado em 1929, tem seu nome composto das iniciais dos sobrenomes dos três engenheiros que o idealizaram (Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis). Seus blocos vazados, inicialmente feitos de cimento, são atualmente encontrados em diversos materiais, como vidro, madeira, cerâmica e até porcelana.

Usado para conferir privacidade ainda que garantindo a passagem de luz e permitir a ventilação evitando grandes ventos, o cobogó é bastante utilizado para a divisão de ambientes formando um jogo de luz e sombra com efeito muito bonito. Excelente para ampliar os espaços e, simultaneamente, esconder alguns ambientes quando não se quer deixá-los totalmente a mostra, os cobogós também são uma opção de divisória. Elemento bastante presente em obras de Lucio Costa, Niemeyer e outros grandes arquitetos da metade do século passado, está de volta, totalmente repaginado.

Os cobogós podem ser utilizados para substituir paredes dentro de casa, delimitando o espaço e ainda contribuindo com a circulação de ar e com a claridade natural. Apesar dos elementos vazados, a privacidade é sempre levada a sério, de maneira que eles atuam como divisórias adicionais na ausência de paredes em ambientes integrados.

Na parte externa, embelezam a fachada, tornando-a personalizada e moderna. Para destacar os elementos vazados, o projeto pode incluir iluminação artificial para dar ênfase às formas.

A versatilidade na aplicação também ajuda a personalizar o uso do cobogó. Uma dica é utilizar o elemento em pequenos vãos na parede, dando um toque único de personalidade ao ambiente.

cobogo externo


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